Presidente da CM de Castelo de Paiva pede audiência a José Sócrates
Para reclamar a construção do IC 35 e conclusão da Variante à EN 222
A par da conclusão da Variante à EN 222, a construção do IC 35 continua a ser uma prioridade para o concelho de Castelo de Paiva e a autarquia paivense continua a luta por melhores acessos rodoviários, sendo que, o presidente Gonçalo Rocha já fez saber que solicitou uma audiência com o Primeiro Ministro José Sócrates, a este propósito, não deixando que esta acessibilidade fique no esquecimento e possa avançar o mais rápido possível, para bem do concelho e de toda a vasta região envolvente.
O edil paivense evidencia que, sem boas acessibilidades também não existe investimento, não há desenvolvimento nem progresso, destacando que, “ estamos confiantes que o Governo possa reconsiderar a sua posição e avançar definitivamente com o IC35, um eixo rodoviário muito importante para Castelo de Paiva e da Região do Vale do Sousa. Estamos a falar de um eixo transversal entre a A4 e a A25 que vai potenciar o investimento económico na nossa região “.
Todavia, reclama ainda Gonçalo Rocha, “ existe uma outra acessibilidade fundamental para o concelho que é a conclusão da variante da EN222 à A32, entre Canedo e Santa Maria da Feira que fica a escassos seis quilómetros e que irá permitir uma ligação rápida ao Grande Porto, à futura A41, que vai funcionar como uma espécie de circular externa da cidade do Porto “.
O presidente Gonçalo Rocha refere que Castelo de Paiva não pode, estando a escassos quarenta quilómetros do Grande Porto e dos principais eixos rodoviários, continuar a viver a amargura da interioridade, daí acreditar que o Governo, agora que se sabe existir um redução na intenção dos grandes projectos nacionais, possa avançar com estas obras importantes para o concelho e para a região.
No caso do IC 35, trata-se de uma obra imprescindível, que foi prometida á região em tempo de luto nacional, por isso aguardamos com muita expectativa a sua concretização, até porque, “quem faz todos os dias a EN 106, entre Penafiel e Entre-os-Rios sabe bem o calvário que é fazer esta via, com um trânsito infernal, sobretudo, de pesados e que funciona como a única via para o Hospital Padre Américo, para além da elevada sinistralidade que a Estrada Nacional 106, apresenta, na sua ligação entre Penafiel e Entre-os-Rios “.
Gonçalo Rocha mostra-se pois, empenhado para que a obra, de importância vital para o desenvolvimento económico do concelho de Castelo de Paiva, como ligação rápida à A4 e á região do Vale do Sousa, não seja esquecida e possa avançar quanto antes.
Recorde-se que o IC 35 já tinha sido prometido em 2001, na sequência da queda da ponte de Entre-os-rios, pelo então Primeiro-Ministro António Guterres, sendo que esta obra foi considerada por todos os partidos com assento na Assembleia da República, como prioritária para o país, mas ainda não saiu do papel.
A EN 106, pela qual passam mais de 16 mil veículos por dia, ou 27 000 utilizadores, já não apresenta condições de escoamento de tráfego e entre 2007 e 2010 foram registados 573 acidentes, dos quais resultaram 7 mortos.
No último ano, os doze autarcas da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa insistiram no pedido de uma audiência ao Governo para discutir a questão da EN 106 mas até hoje não obtiveram sucesso.
GIRP/Carlos Oliveira