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Bolsa Trabalho Prisional dá emprego a 10 reclusos na Capital do Móvel

 

 

 

Dez reclusos trabalham neste momento em Paços de Ferreira, ao abrigo da Bolsa de Trabalho Prisional, cujo acordo de parceria foi assinado entre a Câmara Municipal, a Profisousa, Escola Profissional do Vale do Sousa, e a Direcção Geral de Serviços Prisionais (DGSP).
Esta informação serviu de pano de fundo a um Encontro de Divulgação da Bolsa de Trabalho Prisional, por solicitação da DGSP, e que contou com o apoio da Câmara Municipal para estabelecer a ponte com o meio empresarial e que passa a ser um dos pivots desta acção.
As empresas que admitam reclusos têm benefícios fiscais, nomeadamente a isenção de contribuições para a Segurança Social, durante 36 meses.
Até ao momento já foram criados 730 postos de trabalho, a nível nacional; em regime aberto voltado para o exterior.
 
Paços de Ferreira é o Município do país com mais tradição na relação que estabelece com o meio prisional, devido à existência de um Estabelecimento Prisional e à percepção que sempre existiu de que as autarquias podem assumir um papel fundamental na ajuda à integração de ex-reclusos. Para além disso, o direito penitenciário português e o sistema de execução das penas, têm desde sempre atribuído importância ao papel que o trabalho prisional assume no processo de reabilitação individual e de readaptação à vida em liberdade.
No caso concreto de Paços de Ferreira, encontram-se a trabalhar 5 reclusos para o Município, 2 na Base do Intermarché, 2 na Quinta do Pinheiro a executar obras de construção e 1 ligado a trabalhos de olaria, numa empresa local.
A importância que reveste o trabalho prisional no tratamento penitenciário, constitui o maior e mais importante denominador comum entre a vida na prisão e a vida em meio livre. Por isso, o trabalho é inquestionavelmente, um elemento positivo e primordial no tratamento penitenciário, pela utilidade social que se reveste e pela valorização que proporciona ao indivíduo, sendo também, um elemento de coesão social, na medida em que permite estabelecer e consolidar relações sociais. Através do exercício de uma actividade laboral estruturada e continuada, os reclusos desenvolvem competências pessoais e sociais, nomeadamente ao nível da aquisição de hábitos de trabalho, cumprimento de horários e regras e gestão das relações laborais.
O projecto de sensibilização e divulgação da Bolsa de Trabalho Prisional, que decorreu em Paços de Ferreira pretendeu dar a conhecer à sociedade civil o que tem sido feito pelo sistema prisional em matéria de empregabilidade dos reclusos e, ao mesmo tempo, promover a sensibilização e a cooperação de agentes sociais e económicos com vista a aumentar e diversificar as ofertas de trabalho.
Em simultâneo com esta apresentação foi inaugurado o Quiosque da Vida Activa, que funciona na Profisousa e que é, um serviço voltado para a comunidade que se baseia no princípio de concentração de informação e que permite, através da procura activa de trabalho, aceder a informações sobre emprego, educação e formação num mesmo lugar.
 
 
GCI
Gabinete de Comunicação e Imagem

 Olga Leite