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126 milhões de euros previstos para o ano financeiro de 2010,num acréscimo de quase 30 por cento face a 2009

 

 

 

Votado e aprovado por maioria em reunião ordinária de Câmara e agora ratificado, também por maioria, em Assembleia Municipal, realizada no último sábado, o Orçamento e Plano para 2010 “é o maior de sempre da história de Paredes”, como sublinha Celso Ferreira.

 

Reflectindo a continuidade e implementação das opções políticas do anterior mandato, particularmente na execução da Carta Educativa, e voltando a ter em conta a realidade e as necessidades do concelho e da própria sub-região, o presente orçamento prevê uma verba de 126 milhões de euros para o ano financeiro de 2010, num acréscimo de quase 30 por cento face a 2009.

 

O maior encargo, cerca de 50 milhões, será direccionado para a implementação da Carta Educativa – a mais valiosa do país no plano municipal e publicamente elogiada pelo Governo – exigindo notável esforço financeiro.

 

“O orçamento do próximo ano é um desafio enorme. Muito devido à implementação da Carta Educativa, cujo investimento é fundamental para o desenvolvimento do concelho de Paredes, o seu volume é elevadíssimo. Na verdade, bastaria excluir a Carta Educativa deste orçamento para que o seu valor global fosse inferior ao de 2009. Contudo, acreditamos que este é um projecto estruturante e determinante para o futuro do concelho de Paredes, pelo que orçamento para 2010 reflecte essa mesma aposta”, justifica Celso Ferreira.

 

“De facto, nenhum Concelho ou Câmara Municipal tem hoje em curso um projecto tão ambicioso e oneroso como Paredes ao nível da Educação, nomeadamente com a construção de 14 centros escolares e seis pavilhões gimnodesportivos no Concelho. Alguns estão já em marcha, mas todos serão uma realidade dentro de um ano. Com efeito, é nossa firme intenção concluir a Carta Educativa ainda em 2010, quando inicialmente estava planeado executá-la até 2014”, sublinha o autarca.

 

 

“Por isso, digo que este orçamento é expansivo no que diz respeito à Educação, porque será o ano em que vamos sentir os efeitos económico-financeiros da construção destes novos centros escolares, e de consolidação no que diz respeito às outras áreas de intervenção”, sustenta.

 

“Apesar da Carta Educativa ser para nós uma prioridade, isso não quer dizer que vamos esquecer ou descurar tudo o resto. Vamos continuar a apostar na captação de investimento, como temos feito até agora, no ordenamento do território, algo que para nós é peça fundamental, mas também no desporto, na juventude e no ambiente”.

 

“É óbvio que há necessidades que são urgentes, que não podem ser adiadas. Mas queremos apostar e dar prioridade absoluta no próximo ano àquilo que são os programas e projectos que candidatamos a fundos comunitários. A Carta Educativa é uma delas, tal como o são, também, a Cidade Criativa para o Design Mobiliário, o Parque do Rio Ferreira, a Cidade Desportiva ou o Centro de Ciência Viva”, destaca.